quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Saiba mais sobre o Ford Mondeo de 1995 a 2005

No começo de 1995 a Ford lançava no Brasil o Ford Mondeo, apenas dois anos depois de ter sido lançado na Europa, era a resposta da marca para concorrer no segmento de sedans, fazendo frente a modelos como Chevrolet Vectra e Fiat Tempra.

De início o Ford Mondeo chegou importado da Bélgica em duas versões CLX com o peculiar 1.8 16v e a GLX 2.0 16v Zetec. O modelo chamava atenção pelo seu estilo, qualidade de acabamento interno e equipamentos, que seguiam o elevado padrão europeu, marcando uma grande evolução em relação ao seus rivais nacionais como Fiat Tempra, Volkswagen Santana e seu antecessor o Ford Versailes.

Apesar de ser um sedan, a primeira geração do Mondeo que chegou ao Brasil era praticamente um hatch crescido, ou um fastback, já que a tampa do porta malas se abria junto ao vidro traseiro, compondo a famosa 5 porta.
Na primeira geração do motor 1.8 16v desenvolvia 115 cv de potência e 16.1 kgfm de torque, o câmbio era manual de cinco marchas, esta versão CLX 1.8 era bastante rara acabou não agradando muito, já a GLX com seu 2.0 16v Zetec foi a mais vendida de primeira geração do Mondeo, tinha 136 cv de potência e torque de 18.3 kgm.
A primeira geração do Ford Mondeo ficou pouco tempo no mercado brasileiro, ela chegou em fevereiro de 1995 e já em janeiro de 1997 a Ford já lançava por aqui a segunda geração do sedan. O Ford Mondeo 1997 foi sem dúvidas a geração mais famosa do sedan da Ford, ela trazia uma carroceria totalmente nova, que chamava atenção principalmente pela dianteira com faróis grandes em forma de gota, grade oval com acabamento cromado, além de novo capô mais volumoso e para-choque mais moderno, uma mudança maior sofreu a traseira, a coluna traseira ficou mais fina, e a tampa do porta malas maior, agora o Mondeo vendido no Brasil realmente era um sedan com três volumes.
Por dentro não houve grandes mudanças em termos de estilo no Mondeo 1997 em relação ao lançado em 1995, o painel continuou praticamente com o mesmo desenho, com exceção de melhorias nas saídas de ar, e no contorno de alguns botões, além de um novo rádio – ainda com toca-fitas, volante multi-funcional em couro e acabamento mais detalhado para as forrações e nos bancos. Com o novo desenho da traseira, o espaço interno aumentou, houve uma ampliação de 2.3 cm no espaço do banco traseiro, e o comprimento do carro cresceu em 7 cm, totalizando 4.55 metros, o Mondeo ficou 1 cm mais largo e 4 cm mais baixo, o entre eixos permaneceu o mesmo da primeira geração 2.70m.
Um dos pontos fracos do Mondeo era seu consumo elevado, na versão 2.0 16v a partir de 1997, de acordo com testes da Revista Quatro Rodas (janeiro de 1997), o modelo fez apenas 6.7 km/l na cidade e 10.4 km/l na estrada, tendo um consumo médio de 8.7 km/l,  marcas bem piores em comparação aos rivais como o Chevrolet Vectra. Com vendas abaixo do esperado a Ford resolveu trazer em 1999 para o Brasil a requintada versão Ghia do Mondeo, que tinha como destaque o seu potente motor 2.5 V6 24válvulas, com duplo comando de válvulas no cabeçote e corrente ao invés de correia dentada, este motor esbanjava potência, tendo 170 cv e 22 kgfm de torque, o câmbio continuava 5 marchas manual. O motor V6 deu um ótimo desempenho ao Mondeo Ghia de 1999, o modelo ficou bem mais ágil, indo de 0 a 100 km/h em 8.3 segundos, tendo velocidade máxima de 224km/h. E apesar de ser um motor V6 de 2.5 litros, o Mondeo Ghia apresenta um consumo relativamente baixo fazendo 7.3 km/l na cidade e até 14 km/l na estrada.

Visualmente o Mondeo V6 Ghia conta com detalhes exclusivos como aerofólio na traseira, rodas de liga leve com visual esportivo.


Pouco mais de 3 anos fora do mercado brasileiro, a Ford no ano de 2003 decidiu trazer para o Brasil a nova geração do sedan, esta havia sido lançada na Europa em 2001 e trazia tudo novo, uma plataforma maior e mais robusta, o comprimento passou de 4.55 para 4.73 metros, e entre-eixos foi ampliado em mais de 5 cm, o que refletiu em um considerável ganho no espaço interno, o porta malas agora acomoda 500 litros, o interior ficou mais elegante equipado.

No ano de 2006 a Ford deixava de vender o Mondeo no Brasil, o carro apesar de nunca ter alcançado o desempenho esperado em vendas, deixou sua marca, foram 28.606 unidades vendidas no Brasil desde a primeira geração em 1995 até 2006. No lugar do Mondeo a Ford passou a trazer do México o Fusion já em 2006.

Fonte: www.encontracarros.com.br

segunda-feira, 27 de março de 2023

Gol Last Edition - Matéria Histórica

O Gol é uma lenda. Com 42 anos no mercado, o modelo já atingiu mais de 8 milhões de unidades produzidas. No Brasil, foi o mais vendido por 27 anos consecutivos e para celebrar este grande caso de sucesso: o Gol Last Edition.

Destaques externos: Com a cor exclusiva Vermelho Sunset, detalhes em preto no teto, retrovisores maçanetas e rodas, trazem todo o diferencial e esportividade ao modelo. Os adesivos nas laterais e traseira em preto, destacam a versão Last Edition.

Destaques internos: Em seu interior, o destaque fica para o volante multifuncional em couro, sistema de som Composition Touch, acabamentos na cor vermelha, além de pedais em alumínio. E, para completar, as unidades serão numeradas trazendo ainda mais exclusividade para esta versão.

fonte:https://www.vw.com.br/pt/carros/Gol.html

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

 

Bem vindo 2022... Depois de mais de um ano, o LeoSuperCars está (aos poucos), voltando, então, boa leitura............Apesar do sucesso do Ford Corcel , a Volkswagen dominava mais de 70% do mercado com seus modelos refrigerados a ar. Parece absurdo, mas a confiabilidade mecânica desses propulsores boxer realmente alcançou seu ápice com vários modelos diferentes. Mas o Corcel chegava para ser diferente e apresentava algo singular. O modelo tinha inspiração no primo Ford Mustang com diferenciais que chamaram a atenção do público. Aliás, foi também o responsável pelo primeiro recall da indústria automobilística nacional. Na época, o carro apresentou defeito no sistema de transmissão, mais exatamente no que é hoje conhecido como junta homocinética, mas que no final dos anos 60 ainda se chamada cruzeta. 

Já pensando na esportividade, a marca lançou o XP. A versão trazia detalhes mais agressivos, rodas com desenho exclusivo e também instrumentação completa no centro do console para quem gostava de monitorar o funcionamento dos principais componentes do conjunto mecânico. Aliás, aqui cabe uma ressalva interessante. Instrumentos como voltímetro, pressão de óleo e temperatura de óleo, presentes em alguns esportivos do passado, são algo raro dos carros de hoje em dia. Alguns atuais não têm nem o termômetro, algo preocupante. O GT substituiu a versão XP alguns anos mais tarde. Trazia o mesmo estilo esportivo, realçado pela traseira preta, mas deixando de lado o scoop, com o motor de 1,4 litro e 85 cv, bem calibrado para a época. Funcionava com câmbio manual, de quatro marchas. O exemplar que aparece no vídeo acima está totalmente original, pintado de vermelho com detalhes pretos. Entre os principais detalhes, repare nos faróis auxiliares embutidos na grade dianteira e os retrovisores de formato cônico, o que remete a uma certa esportividade de época. As rodas de liga-leve também fazem parte do pacote de equipamentos exclusivo da versão GT do Corcel. Ainda entre os itens que apenas essa versão com apelo esportivo tem está o logotipo GT na coluna traseira.  Guiar um Ford Corcel é uma boa experiência. embora o carro não tenha um dos desepenhos mais empolgantes. E após alguns minutos ao volante notamos a ótima ergonomia, câmbio em boa posição e a valentia do motor Renault. Três ingredientes que fazem do carro um belo carro clássico nacional. 

Fonte: https://carros.ig.com.br/

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A primeira postagem do ano, com estilo!!! Um dos meus carros preferidos, VW Santana Exclusiv 2.0

Uma reportagem direto do túnel do tempo. Versão de 1998 era última fase do veterano sedã da Volkswagen que ainda foi produzido até 2006.

Com uma construção já antiga na época, o Volkswagen Santana passava por sua última reformulação, que o acompanharia até o fim de sua carreira, em 2006. O modelo mostrava sinais de idade e era bastante caro, frente a concorrentes modernos como o Chevrolet Vectra da época e até mesmo rivais da própria marca, como o Passat. Importado da Alemanha, numa época de dólar baixo, sua versão mais barata conseguia ser mais em conta que um Santana mais equipado. Confira abaixo nas palavras do repórter Hairton Ponciano para o Jornal do Carro de 21/10/1998.
Santana Exclusiv, ultrapassado, não vale quanto custa
Com porte e preço grandes, o sedã é um projeto superado, com deficiências evidentes quando comparado a seu sucessor na Europa, o Passat
Hairton Ponciano Voz
O Santana 2.0 Exclusiv 99 tem porte e custo de carrão: são 4,6 metros de comprimento e preço a partir de R$ 29,53 mil.

Mas pode decepcionar quem espera muito de um veículo tão caro. Remanescente de uma era de economia fechada e pouco competitiva, o sedã de luxo, lançado no Brasil em 1984, não consegue mais esconder o peso da idade e o enorme espaço que o separa dos veículos de geração mais recente. A última reestilização que resultou em retirada de quebra-ventos, grade dianteira e lanternas traseiras redesenhadas, entre outras alterações já não tira o carro do passado. O pior é que, com freios ABS (antitravamento),toca-discos e teto solar, o preço vai a R$ 36.054,00. Com revestimento de couro, que representa mais R$ 4.875,00, o preço sobe para R$ 40.929,00. Não vale quanto custa. A própria Volkswagen está trazendo o Passat da Alemanha (de mesmo porte, porém muito mais moderno) por preço a partir de US$ 32.608 (R$ 38,8 mil).
Maquiagem. A leve maquiagem pela qual o carro passou não resiste a uma análise um pouco mais atenta:
A parte central do carro é a mesma há 14 anos, e issoinclui portas e curvatura do teto. Segundo a Volkswagen, os aperfeiçoamentos em mais de 60 itens incluem novos pára-choques envolventes na cor do carro e vidros laterais traseiros colados à lataria,que os deixam rente à carroceria. As lanternas, maiores, receberam um corte ao meio no sentido diagonal, acompanhando a tampa do porta-malas. O fato é que a carroceria do Santana é um bom exemplo de como desperdiçar espaço que poderia ser destinado a passageiros. A frente muito longa tem espaço até para um motor V6, apesar de o maior propulsor disponível no carro ser o 2.0 de quatro cilindros, ainda instalado na longitudinal. Basta levantar a tampa para perceber lugares ociosos.
Os bancos dianteiros do Santana Exclusiv são da Recaro
Têm regulagem de altura. A padronagem é de bom gosto. O volante, redesenhado, também é ajustável em altura, mas é muito fino e poderia ter diâmetro menor, já que a direção hidráulica dispensa volantes muito grandes. As teclas dos vidros continuam mal localizadas, na parte central do painel. Por causa disso, o motorista tem de desviar a atenção constantemente até achar as teclas. As dos vidros traseiros, instaladas no console, estão ainda em pior posição.

Mais potência. O motor AP 2000 teve algumas modificações no cabeçote e na câmara de combustão
O que, segundo a Volkswagen, elevou a potência em 2,4%, para 114,2 cavalos. O torque subiu 1,2% e agora está em 17,5 mkgf. Apesar de ser um motor já velho conhecido e sem novidades técnicas (tem comando simples e oito válvulas), garante bom desempenho e agilidade ao sedã de 1,15 tonelada.Dados da montadora indicam máxima de 186 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 10s8. O consumo é de 10,2 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada, segundo a empresa.

A contrapartida são o excesso de ruído a partir de 4 mil rpm, a marcha lenta um pouco irregular e a saída meio engasgadinha, características que acompanham de longa data os motores da família AP da Volkswagen. O câmbio mecânico de cinco marchas (não há opção de transmissão automática) é preciso, mas a alavanca tem curso muito longo. O sistema de som, com toca-discos no painel (opcional), tem qualidade de som razoável, mas os botões muito pequenos desagradam. Atrás o Santana oferece bom espaço, tanto para passageiros como para bagagens (413 litros). A tampa tem abertura elétrica, com tecla no painel. O senão é que o encosto do banco, fixo, não dá acesso ao bagageiro, ao contrário do que ocorre com sedãs de projetos mais recentes.O sistema de freios é tradicional, com discos na frente e tambores na traseira. O ABS é opcional, mas não há opção de bolsas infláveis. Fonte: https://jornaldocarro.estadao.com.br/

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Ford Ranger ou Volkswagen Amarok? Veja qual carro desvaloriza menos

Amarok Highline 3.0 automática inicia o ranking com queda de 2,21% em seu valor, enquanto a versão Highline 2.0 automática desvaloriza 10,57% Fonte: https://exame.abril.com.br


São Paulo – Mesmo com uma versão destacada como menos desvalorizada entre todas as versões analisadas, a Volkswagen Amarok desvaloriza, em média, mais do que a Ford Ranger, segundo pesquisa da KBB Brasil. Enquanto o modelo da montadora americana perde 9,1% de valor, o modelo da montadora alemã desvaloriza 9,8%. Os modelos foram escolhidos porque competem diretamente na categoria picapes, já que são vendidos pela mesma faixa de preço. No estudo, foi aplicado o conceito de desvalorização, que leva em consideração todo o período de vida dos modelos analisados e consiste na comparação do preço atual de um veículo com os valores aplicados pelo mercado à mesma versão fabricada em anos anteriores.

Volkswagen Amarok: versões do modelo
ocupam as maiores desvalorizações 
A Volkswagen Amarok CD Highline 3.0 V6 TDI 4×4 automática inicia o ranking com queda de 2,21% em seu valor após um ano de uso. Em segundo lugar, a Ford Ranger CD XLS 2.2 4×2 automática aparece com uma desvalorização de 4,07%, seguida pela XL 2.2 4×4 mecânica, com 7,53%. Com ainda duas versões no levantamento, a Volkswagen Amarok ocupa as posições de maior queda em preço. A versão CD SE 2.0 TDI 4×4 mecânica conta com desvalorização de 10,37%, enquanto a Highline 2.0 TDI 4×4 automática apresenta um índice de 10,57% em queda de valor.

Confira abaixo a relação das versões da Volkswagen Amarok e da Ford Ranger que menos desvalorizam:

Modelo/VersãoTaxa de desvalorização
VOLKSWAGEN AMAROK Pickup 4P CD HIGHLINE 3.0 V6 TDI 4×4 Automático----------------------------------2,21%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLS 2.2 4×2 Automático----------------------------------4,07%
FORD RANGER Pickup 4P CD XL 2.2 4×4 Mecânico----------------------------------7,53%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLS 2.2 4×4 Automático----------------------------------7,54%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLS 2.5 FLEX 4×2 Mecânico----------------------------------8,16%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLT 2.5 FLEX 4×2 Mecânico----------------------------------8,70%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLT 3.2 TB 4×4 Automático----------------------------------8,81%
FORD RANGER Pickup 4P CD LIMITED 2.5 FLEX 4×2 Mecânico----------------------------------8,88%
FORD RANGER Pickup 4P CD XLS 2.2 4×4 Mecânico----------------------------------9,88%
FORD RANGER Pickup 4P CD LIMITED 3.2 TB 4×4 Automático----------------------------------9,98%
VOLKSWAGEN AMAROK Pickup 4P CD SE 2.0 TDI 4×4 Mecânico---------------------------------10,37%
VOLKSWAGEN AMAROK Pickup 4P CD HIGHLINE 2.0 TDI 4×4 Automático
---------------------------------10,57%

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Dodge Model 30: Model 30 foi primeiro carro da marca, criado para concorrer com o Ford T ainda em 1914


O Dodge Model 30. O carro foi criado pelos irmãos Horace e John Dodge e lançado em 1914 para concorrer com o Ford T, mas com inovações tecnológicas para a época, como estrutura inteiramente de aço e sistema elétrico de 12 volts. A companhia rapidamente conseguiu sucesso, se mantendo atrás apenas da pioneira Ford. A marca Dodge já existia desde 1900, como fabricante de autopeças sediada em Detroit, Estados Unidos.

A passagem para o controle da Chrysler aconteceu já nos anos 1920, após a morte precoce dos dois fundadores e de uma queda nas vendas da marca. Posicionada acima da Plymouth (já controlada pela Chrysler) e da DeSoto, a gama da Dodge foi focada em modelos mais simples do que os Chrysler, mas com alguma sofisticação ao longo da década de 1930. Mas foi após a Segunda Guerra Mundial que a linha da marca cresceu. No fim dos anos 1940 a Dodge lançou seu primeiro motor V8 e em 1955 uma nova linguagem visual, com os traços tipicamente norte-americanos da época. Já na década de 60, importantes nomes apareceram, como o Dart e o pequeno Polara, mais conhecidos no Brasil, assim como uma veia esportiva mais declarada de seus modelos, principalmente em relação aos mais luxuosos Chrysler de então. 
No Brasil, a marca chegou a produzir os Charger e Dart em São Bernardo do Campo (SP) nos anos 1970, além do próprio Polara. Já no início dos anos 2000, a picape Dakota foi fabricada em São José dos Pinhais (PR), com direito até a motor V8 na versão R/T. Hoje a Dodge continua sob o guarda-chuva da Chrysler, controlada pelo Grupo Fiat. Por aqui, apenas os Journey e Durango estão disponíveis.